Na tarde de quinta-feira (9), rapaz que não teve nome ou idade revelados, foi preso em flagrante por tráfico de drogas na Vila Nhanhá, em Campo Grande. Ele preparava o entorpecente para a venda quando foi flagrado por policiais civis que faziam campana na região após denúncia anônima.

Conforme o delegado Hoffman D’Ávila, titular da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), os policiais receberam denúncia sobre comercialização de drogas naquela região. Eles foram ao local e fizeram campana a pé, e não de carro como normalmente fazem, já que por ser uma área frequentada por usuários de drogas poderia chamar atenção.

Por volta das 17 horas os policiais localizaram o suspeito, que estava nos fundos do corredor de casa, preparando porções de pasta base de cocaína para venda. Ele ainda tentou jogar no terreno vizinho 50 gramas de maconha, que foram apreendidos com 9 porções e 5 papelotes de pasta base. Detido em flagrante, ele chegou a alegar que estava vendendo drogas porque estava desempregado.

Ainda com ele, foram encontrados R$ 950 provenientes da venda dos entorpecentes, que estavam escondidos em um tênis. Ele passou por audiência de custódia na manhã desta sexta-feira (10) e a prisão em flagrante foi convertida para prisão preventiva.

Área de usuários

Segundo o delegado Hoffman, apesar de ser conhecido como bairro de atividades ilícitas, na Nhanhá predominam os usuários de drogas, assim como na região da antiga rodoviária de Campo Grande. Portanto é mais difícil a prisão de traficantes naquela área, já que quem comercializa entorpecentes ali vem de outros bairros.

Também conforme a autoridade, os principais bairros onde são presos traficantes em Campo Grande são no Noroeste, Los Angeles, Tiradentes e São Conrado. “Vamos continuar com essas operações, mesmo que sejam apreendidas pequenas quantidades, é uma maneira de dar resposta para a população”, afirmou o delegado. Ele acredita que em 2020 os números resultados do trabalho da Denar serão maiores que em 2019.

Lei do abuso de autoridade

A Lei nº 13869/2019, que entrou em vigor no dia 3 de janeiro, estabelece entre outras normas a exigência de não exibição do preso ou detento ou mesmo partes do corpo deles à imprensa pelas autoridades. Sendo assim os presos não podem ser filmados ou fotografados e nem podem ter as imagens divulgadas em redes sociais ou aplicativos de mensagens.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul emitiu comunicado interno com uma série de recomendações a partir da lei. Portanto, presos não são apresentados ou fotografados e também não terão nomes e idades divulgados.

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