Vereador reagiu às falsas acusações de que a esquerda favorece a criminalidade

Vereador refutou declarações, mas foi favorável a projeto – ReproduçãoA-A+

Durante a sessão desta terça-feira (15), o vereador Landmark Rios (PT) reagiu com firmeza às insinuações levantadas pelas falsas narrativas criadas por parlamentares da direita, durante a discussão e votação do Projeto de Lei 11.572/25, que proíbe o município de contratar artistas que façam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas.

Mesmo votando a favor do projeto — de autoria dos vereadores André Salineiro (PL) e Rafael Tavares (PL) — Landmark rebateu com indignação as acusações indiretas de que parlamentares da esquerda estariam “passando pano” para o crime. A crítica foi disparada durante discussão da proposta de uma emenda ao projeto apresentada pela vereadora Luíza Ribeiro (PT), que sugeria a criação de políticas públicas efetivas de combate às drogas, em vez da simples proibição de shows.

“Sou cristão, pai, nunca usei maconha na minha vida, sou contra o uso de drogas. Eu tenho filhos. Tenho três filhos. Sou casado e sou contra o uso de drogas. Tem que ter respeito, vereadores”, declarou Landmark em tom de desabafo e revolta. Ele ainda reforçou que “ninguém nessa casa defende apologia ao crime organizado”, exigindo mais responsabilidade no debate parlamentar.

O vereador também denunciou o uso reiterado de “narrativas falsas” para desgastar politicamente os parlamentares da oposição. “Não venham criar narrativa que a esquerda defende isso, que é mentira”, afirmou, defendendo uma atuação política mais séria e voltada às reais necessidades da população.

Por fim, Landmark confirmou seu voto favorável ao projeto, mas reiterou a necessidade de discutir o tema de forma séria, sem discursos de ódio ou oportunismo político. “Temos que proteger nossas crianças, proteger nossas famílias. Mas não é com falso moralismo. É com políticas públicas sérias e respeito a esta Casa de Leis”, finalizou.

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