Uma ação da Polícia Federal denominada ‘Ceuci Mirim’ está de olho em organização criminosa que atua na fronteira entre Brasil e Paraguai e que faz recrutamento e tráfico de indígenas (maiores e menores de idade). Eles são usados para trabalho nas lavouras de produção de maconha de diversas cidades de Mato Grosso do Sul.

Os indígenas, segundo informações da Polícia Federal, são ‘contratados’ em aldeias indígenas de Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Amambai, Antônio João, dentre outras, em condições análogas à escravidão. As fazendas em sua maior parte estão localizadas no Departamento de Amambay, do lado paraguaio.

As apurações sobre a organização criminosa foram realizadas por uma Equipe Conjunta de Investigação Brasil – Paraguai, formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Fiscalia do Paraguai e Polícia Nacional do Paraguai.

Ainda de acordo com a PF, os crimes se consumam, em sua maioria, já em território estrangeiro (Paraguai), o que representa empecilho de ordem territorial para o avanço das investigações em território nacional, o cumprimento das medidas de busca e apreensão tem por finalidade angariar provas da prática do crime de tráfico de pessoas.

Jornal Midiamax

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