
Por José Henrique Marques
Pesquisas partidárias de consumo interno aferem que o deputado estadual Marçal Filho (PSDB) lidera com folga as intenções de voto para prefeito de Dourados nas eleições de 2020, seguido pela atual mandatária Délia Razuk (PTB). A prefeita, contudo, cresce bastante e ponteia quando o nome do radialista não é incluído em determinado cenário. A verdade é que a sucessão municipal passa necessariamente pela decisão de Marçal que tem declarado ser o candidato do partido do governador Reinaldo Azambuja. Se for, provavelmente terá como vice o vereador Alan Guedes (DEM) – o preferido do vice Murilo Zauith. O dono da Unigran e o chefe do Executivo estadual tendem a caminhar juntos tendo em vista as eleições de 2022. Nessa hipótese, fica viabilizada a aliança entre o MDB de Renato Câmara [desde que não seja cooptado pelo PSDB] e André Puccinelli com o PTB de Neno Razuk e Delcídio do Amaral. André e Delcídio estão juntos. Com Délia na cabeça de chapa, a vice pode ser a esposa de Renato, Cristiane Iguma. Sem Délia, o candidato deve ser Renato com vice indicado pelo PTB. Mas, se Marçal optar em ficar na Assembleia Legislativa o jogo embola e entram em cena o deputado estadual José Carlos Barbosinha (DEM) e o secretário de Estado de Saúde Geraldo Resende (PSDB) – haverá costura para ungir uma candidatura única que agrade PSDB, DEM, PTB e Renato, que deixaria o MDB com o aval de Reinaldo. Torcendo pelo racha na base governista e correndo por fora estão o PT de Zeca, Lula e Tetila e o futuro partido de Bolsonaro e Rodolfo Nogueira, além de outros possíveis candidatos de legendas menos representativas, hoje, em Dourados.
