Audiência de custódia realizada há pouco no Fórum de Dourados manteve a prisão do cabo da Polícia Militar Dijavan Batista dos Santos, 37, lotado na Ambiental do município. Ele é o autor do disparo que matou o bioquímico Júlio César Cerveira Filho, 43, na sala 1 do cinema do Shopping Avenida Center, na tarde de segunda-feira (8/7). Ontem (9/7), o juiz Eguiliell Ricardo da Silva da 3ª Vara Criminal, converteu a prisão em flagrante do acusado em preventiva “para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal”. Ele também será transferido para o Presídio Militar de Campo Grande. Dijavan foi preso logo depois do crime e encaminhado ao quartel da PMA nas proximidades do local onde ocorreu o fato. De lá, acabou levado ao 3º Batalhão de Polícia Militar e posteriormente ao 1º Distrito Policial onde prestou depoimento e retornou à Ambiental. Conforme relato do suspeito, a confusão ocorreu após desentendimento com a vítima por um assento na sala de cinema. Ambos teriam discutido e posteriormente entrado em luta corporal, resultando no disparo por parte do policial militar. O tiro atingiu o peito de Júlio e transfixou o pescoço. O socorro chegou a ser acionado, porém, a vítima já estava morta. Nesta quarta-feira o advogado da família do bioquímico, Pedro Teixeira Silva, distribuiu nota à imprensa pedindo respeito ao luto, alegando ainda que as versões até o momento são apenas da parte do acusado. “Diante da brutalidade do ato trágico ocorrido, a família informa que não irá se pronunciar por ora, de forma que pedimos respeito ao luto. O momento requer parcimônia, humanidade e sensibilidade, uma vez que os fatos estão sendo elucidados pela investigação e as notícias veiculadas dão conta tão somente da versão do acusado, autor do disparo que culminou nesta tragédia, exposta em seu depoimento à polícia civil”.

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