O irmão de 13 anos, de Gabrielly Magalhães de Souza, de 10 anos, morta estrangulada e enterrada viva de cabeça para baixo pela mãe, Emileide Magalhães, de 30 anos foi colocado em liberdade. A mulher teve a prisão preventiva decretada e foi transferida para uma cela da delegacia de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. O crime aconteceu em Brasilândia.
A Justiça entendeu que pelo adolescente não possuir antecedentes infracionais e não possuir outros processos em seu nome foi concedida a liberdade ao garoto, que teve a sua desinternação da Unei (Unidade Educacional de Internação) concedida.
Já, Emileide Magalhães deverá ficar presa na delegacia até o do inquérito policial. O padrasto da criança foi preso e deve ser interrogado nesta terça-feira (24). Ele é acusado de estuprar a menina. Contra o homem já havia um mandado de prisão em aberto por suspeita de crime sexual.
No corpo da criança havia sinais de que ela havia sido torturada antes de ser asfixiada com um fio elétrico pela própria mãe. A mãe foi presa em flagrante. O irmão de 13 anos de Gabrielly, que participou do crime contou na delegacia, que a menina implorava por socorro quando era assassinada.
Segundo as investigações, a menina havia contado no ano passado a uma coleguinha da escola, que estava sendo estuprada pelo padrasto, a amiguinha teria falado para contarem para a professora, mas a menina não quis já que teria sido ameaçada pela mãe, que sabia dos abusos.
O crime chocou e teria sido cometido por ciumes da mãe e para ‘proteger’ o padastro de Gabrielly. A menina teria dito que contaria que era estuprada pelo homem. O irmão da menina, disse na delegacia em depoimento, que achou que a mãe teria levado a irmã até o local para dar uma surra nela, mas quando chegou derrubou a menina no chão e com um fio elétrico teria começado enforcar a filha que pedia por socorro.
Neste momento com medo, o garoto teria se escondido, mas voltado para ajudar a mãe a enterrar a criança de cabeça para baixo em um buraco. A menina foi enterrada ainda viva de cabeça para baixo ficando, apenas, os pés para fora do buraco. Mesmo já dentro da cova, Gabrielly pedia por socorro. A mãe e o irmão da vítima deixaram o local em seguida, mas segundo o delegado a mulher ainda teria voltado ao local para averiguar se a filha estava morta, e ao perceber que ainda estava viva ficou esperando até que Gabrielly morresse.
Segundo as investigações, a menina havia contado no ano passado a uma coleguinha da escola, que estava sendo estuprada pelo padrasto, a amiguinha teria falado para contarem para a professora, mas a menina não quis já que teria sido ameaçada pela mãe, que sabia dos abusos.