A compra compartilhada de medicamentos, insumos e equipamentos é uma iniciativa que possibilita ao poder público fazer aquisições a custos muito mais baixos. Este é um dos assuntos que o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, discutiu na tarde da quarta-feira (29.5) em Brasília, juntamente com os outros seis entes federativos (Distrito Federal, Rondônia, Tocantins, Goiás, Maranhão e Mato Grosso) que compõem o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC). O secretário participa também da 6.ª Assembleia do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e de encontro da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que discute programas, propostas legislativas e projetos para a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. No Consórcio Brasil Central, Geraldo Resende defende o projeto Compra Compartilhada de Medicamentos por entender que a modalidade “é uma excelente iniciativa, pois vai possibilitar que os estados façam aquisições de insumos, equipamentos e medicamentos a um custo muito mais baixo”. Segundo ele “quem ganha com isso são os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, a população”. O secretário avalia que essa modalidade vai dar um ‘fôlego’ financeiro aos Estados”, já que os gastos são crescentes, ao contrário das fontes de financiamento da saúde pública, que ao longo das últimas décadas têm permanecido no mesmo patamar em todo o país”. Na reunião desta quarta-feira os secretários estaduais de Saúde irão fazer ajustes na estrutura do projeto e discutir a lista de medicamentos prioritários a serem adquiridos. O objetivo do Consórcio Interestadual Brasil Central é que a primeira compra compartilhada de medicamentos seja realizada ainda este ano. O projeto A compra compartilhada consiste na aquisição de grande quantidade de itens, de uma só vez, a fim de que o fornecedor consiga reduzir o custo com a produção, repassando a economia ao consumidor, no caso, o poder público. A proposta é que os governos dos entes federativos integrantes do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central possam comprar mais medicamentos, insumos e equipamentos gastando menos. De acordo com Luciana Las Casas, coordenadora de Estudos, Planejamento e Projetos do BrC, o projeto foi desenvolvido para oferecer soluções inovadoras para a área da saúde dos estados consorciados, com previsão de que venha proporcionar uma grande economia. “A compra compartilhada de medicamentos está sendo montada e estruturada em cima de uma metodologia e um know-how internacional já aplicado, validado e comprovado em outros países”. Osnei Okumoto, secretário de Saúde do Distrito Federal, entende que a proposta do Consórcio é de extrema importância, pois busca também aprimorar a gestão das secretarias em relação à aquisição e logística dos medicamentos. A iniciativa, diz Okumoto, “estará otimizando todas as atividades relativas à compra de medicamentos e à compra de serviços. Isso facilitará todas as carteiras que os estados e municípios utilizam, sendo mais eficazes e mais ágeis”. Para ele, a eficiência do processo também vai atrair fornecedores.

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