Uma reunião realizada na manhã desta quarta-feira (11) no auditório da Prefeitura de Dourados foi mais um passo para a consolidação do projeto do Corredor Rodoviário Bioceânico. O evento reuniu empresários e autoridades de vários municípios da região e durou toda a manhã.

O ponto alto da reunião foi a palestra proferida pelo ministro João Carlos Parkinson de Castro, do Ministério das Relações Exteriores, que ressaltou a importância do projeto que visa ligar os oceanos Atlântico e Pacífico com a intenção de estimular o mercado internacional de produtos brasileiros.

Parkinson afirmou que a região de Dourados não pode perder mais esta oportunidade de desenvolvimento com a rota bioceânica. O projeto da rota deverá consumir recursos na ordem de US$ 75 milhões do Fundo Binacional da Itaipu, cabendo ao Brasil a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, ligando Porto Murtinho ao lado paraguaio.

Reunião que tratou do corredor bioceânico reuniu empresários e autoridades de Dourados e região -A. Frota

O corredor, chamado de Rota de Integração Latino-Americana (RILA), incluirá a construção de uma ponte sobre o Rio Paraguai, seguindo pelo Paraguai, Argentina até o Chile. Com a viabilização da rota bioceânica, que vai ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, passando pelo centro da América do Sul, a exportação de produtos de Mato Grosso do Sul para a China, via os portos do Chile vai ficar, em média, US$ 700 mais barata por container, em relação aos embarques feitos dos terminais no sudeste e sul do Brasil.

O corredor, segundo o ministro, tem como ponto de partida em Mato Grosso do Sul, Campo Grande, seguindo por Porto Murtinho, de onde, por meio da ponte que será construída pela Itaipu Binacional, seguirá pelo Paraguai, depois pela Argentina até chegar ao Chile, nos portos de Antofagasta e Mejillones.

Prefeitos e vereadores de Dourados e municípios da região, deputados Felipe Orro, secretários municipais e empresários participaram da reunião.

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