O governador reeleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do PSDB, já tem o apoio de mais de dois terços dos deputados que vão integrar a Assembleia Legislativa a partir de 2019. Levantamento do G1 aponta que dos 24 eleitos, 17, o que representa mais de dois terços do total, já declararam apoio ao político. Outros 4, os partidos não se manifestaram oficialmente, 2 vão se manter na oposição e 1 deve ficar em situação neutra. Azambuja foi eleito no segundo turno, com 52,35% dos votos, recebendo 677.310 votos, contra 47,65% do Juiz Odilon, do PDT, que recebeu 616.422 votos. O governador reeleito concorreu pela coligação “Avançar com responsabilidade”, que para a chapa majoritária contou com 12 partidos: PMN, DEM, PP, PSB, PTB, PSDB, PATRI, PSD, PPS, AVANTE, SOLIDARIEDADE e PROS e nas chapas proporcionais para a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados contou com mais dois, o PSL e PMB. O PSDB, partido de Azambuja fez a maior bancada para nova legislatura, cinco deputados: Onevan de Matos, Paulo Corrêa, Felipe Orro, Marçal Filho e Professor Rinaldo. Outros quatro partidos que estavam em sua coligação elegeram dois deputados estaduais cada um: PSL, com Capitão Contar e Coronel David; DEM, com Ze Teixeira e Barbosinha; PP, com Gerson Claro e Evander Vendramini e, o SOLIDARIEDADE, com Herculano Borges e Lucas Limas do Amor Sem Fim. Já outros três partidos que integraram as coligações pró-Azambuja elegeram um representante cada para a Assembleia Legislativa: PATRIOTAS, com Lídio Lopes; PSD, com Londres Machado e PTB, com Neno Razuk. Aos 16 deputados eleitos pelos partidos que integraram as coligações de Azambuja, se soma ainda ainda o apoio de João Henrique, do PR, que segundo o diretório regional do partido disse ao G1 já se manifestou favoravelmente ao tucano. A segunda maior bancada da Assembleia na nova legislatura ainda não tem um posicionamento oficial. Segundo informou ao G1 o diretório regional do MDB, nos próximos dias deve ocorrer uma reunião com os três deputados eleitos pelo partido: Renato Câmara, Márcio Fernandes e Eduardo Rocha, para definir a atuação da bancada. No primeiro turno, o MDB teve candidato próprio ao governo do estado, Júnior Mochi, e no segundo apoiou o Juiz Odilon. O próprio partido do Juiz Odilon, o PDT, também não definiu como será a atuação do seu único representante no Legislativo estadual no próximo ano. Segundo a assessoria da legenda, deverá ser feita uma reunião, ainda sem data, com o deputado estadual eleito Jamilson Name para tratar do assunto. Outro partido que integrou a coligação de Odilon, o PRB, apontou, por meio do presidente da Executiva Regional, Wilton Acosta, que seu deputado eleito, Antonio Vaz, deverá adotar uma postura de neutralidade na Assembleia. “Quanto o assunto for de interesse da população do estado, podemos votar junto com a base do governo, quando entendermos que poderá ser prejudicial, contra”, disse Acosta ao G1. Já o PT, que durante todo o primeiro mandato de Azambuja se manteve na oposição, deve adotar a mesma postura na nova gestão com seus dois deputados reeleitos: Cabo Almi e Pedro Kemp. Com a base que terá na Assembleia Legislativa no novo mandato, o governador reeleito terá votos suficientes na Assembleia para aprovar desde projetos de leis complementares, que demandam, conforme o regimento da Casa, maioria absoluta (mais da metade do total de membros), até propostas de emendas a Constituição Estadual, que requerem dois terços dos votos dos membros do Legislativo. Confira a posição dos deputados eleitos: Base aliada Barbosinha (DEM) Capitão Contar (PSL) Coronel David (PSL) Evander Vendramini (PP) Felipe Orro (PSDB) Gerson Claro (PP) Herculano Borges (SOLIDARIEDADE) João Henrique (PR) Lidio Lopes (PATRIOTA) Londres Machado (PSD) Lucas de Lima do Amor Sem Fim (SOLIDARIEDADE) Marçal Filho (PSDB) Neno Razuk (PTB) Onevan de Matos (PSDB) Paulo Corrêa (PSDB) Professor Rinaldo (PSDB) Zé Teixeira (DEM) Situação indefinida Eduardo Rocha (MDB) Jamilson Name (PDT) Marcio Fernandes (MDB) Renato Câmara (MDB) Neutralidade Antonio Vaz (PRB) **Oposição* Cabo Almi (PT) Pedro Kemp (PT)

LEIA TAMBÉM

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *